Jornal do Fundão - Opinião - Desporto para quê?
A importância (ou a falta dela) do desporto para os nossos políticos...
Os principais partidos parlamentares que dedicam um capítulo dos programas eleitorais ao desporto, com excepção para o CDS/PP, defendem o incremento da prática desportiva, forma de promover o bem-estar dos cidadãos.
O PS defende a generalização da prática desportiva, através da aposta na oferta desportiva de proximidade, com infra-estruturas e equipamentos adequados.
Para o partido do governo, essa generalização deve passar pelas escolas e por parcerias com autarquias e com o movimento associativo desportivo, pelo apoio a projetos destinados às famílias e pelo incentivo da prática do desporto por mulheres e idosos.
O PS preconiza o "desenvolvimento do desporto escolar" e a sua "generalização e valorização".
O PSD pretende "incrementar os hábitos de prática desportiva e de vida activa dos cidadãos" trabalhando em parceria e colaboração com o movimento associativo desportivo, escolas e universidades, autarquias, empresas privadas e outras entidades.
O PSD quer passar para uma política desportiva "de desenvolvimento assistido, na linha do modelo europeu de desporto", em que as organizações desportivas "actuam tanto quanto lhes seja possível e os poderes públicos apenas quando seja necessário".
Aquele partido da oposição propõe-se prosseguir "um programa de desenvolvimento de uma rede de infra-estruturas desportivas de base e especializadas em articulação com as autarquias locais e o associativismo desportivo".
O programa do PCP defende o "desenvolvimento e a democratização da actividade física e desportiva e o desporto de massas" e critica a desvalorização e esquecimento do associativismo desportivo e recreativo.
Os comunistas criticam a "linha política de conversão do Estado em organizador de eventos publicitários" e "a colagem a resultados desportivos isolados e sua promoção propagandística, em prejuízo da estrutura desportiva nacional".
O Bloco de Esquerda pretende que crianças, jovens e adultos acedam "em condições de igualdade e qualidade" à prática desportiva, que representa "uma actividade social de valor intrínseco, constituindo uma fonte de bem-estar pessoal".
O BE critica as "teorizações dominantes" que reduzem o desporto ao combate de gladiadores profissionais" ou à atividade física individual para "moldar e disciplinar o corpo para a beleza e a saúde".
Defende o apoio ao associativismo voluntário e o fomento do desporto escolar em todos os graus de ensino.
O CDS/PP não tem no seu programa um capítulo específico sobre esta área e a palavra "desporto" apenas aparece quatro vezes no texto, duas no capítulo da educação e duas no de voluntariado.
Fonte Jornal Record Data: Sexta-Feira, 4 Setembro de 2009 - 10:21
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A importância (ou a falta dela) do desporto para os nossos políticos...
Os principais partidos parlamentares que dedicam um capítulo dos programas eleitorais ao desporto, com excepção para o CDS/PP, defendem o incremento da prática desportiva, forma de promover o bem-estar dos cidadãos.
O PS defende a generalização da prática desportiva, através da aposta na oferta desportiva de proximidade, com infra-estruturas e equipamentos adequados.
Para o partido do governo, essa generalização deve passar pelas escolas e por parcerias com autarquias e com o movimento associativo desportivo, pelo apoio a projetos destinados às famílias e pelo incentivo da prática do desporto por mulheres e idosos.
O PS preconiza o "desenvolvimento do desporto escolar" e a sua "generalização e valorização".
O PSD pretende "incrementar os hábitos de prática desportiva e de vida activa dos cidadãos" trabalhando em parceria e colaboração com o movimento associativo desportivo, escolas e universidades, autarquias, empresas privadas e outras entidades.
O PSD quer passar para uma política desportiva "de desenvolvimento assistido, na linha do modelo europeu de desporto", em que as organizações desportivas "actuam tanto quanto lhes seja possível e os poderes públicos apenas quando seja necessário".
Aquele partido da oposição propõe-se prosseguir "um programa de desenvolvimento de uma rede de infra-estruturas desportivas de base e especializadas em articulação com as autarquias locais e o associativismo desportivo".
O programa do PCP defende o "desenvolvimento e a democratização da actividade física e desportiva e o desporto de massas" e critica a desvalorização e esquecimento do associativismo desportivo e recreativo.
Os comunistas criticam a "linha política de conversão do Estado em organizador de eventos publicitários" e "a colagem a resultados desportivos isolados e sua promoção propagandística, em prejuízo da estrutura desportiva nacional".
O Bloco de Esquerda pretende que crianças, jovens e adultos acedam "em condições de igualdade e qualidade" à prática desportiva, que representa "uma actividade social de valor intrínseco, constituindo uma fonte de bem-estar pessoal".
O BE critica as "teorizações dominantes" que reduzem o desporto ao combate de gladiadores profissionais" ou à atividade física individual para "moldar e disciplinar o corpo para a beleza e a saúde".
Defende o apoio ao associativismo voluntário e o fomento do desporto escolar em todos os graus de ensino.
O CDS/PP não tem no seu programa um capítulo específico sobre esta área e a palavra "desporto" apenas aparece quatro vezes no texto, duas no capítulo da educação e duas no de voluntariado.
Fonte Jornal Record Data: Sexta-Feira, 4 Setembro de 2009 - 10:21
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