domingo, 11 de novembro de 2012

AF LISBOA, FORMAS DE LUTA PELA VERDADE DESPORTIVA E CONDIÇÕES DE SEGURANÇA


Até terça-feira, 13 de Novembro, a Associação de Futebol de Lisboa (AFL) mantém suspensa a realização de todos os seus campeonatos se até essa data o Ministério da Administração Interna (MAI), não esclarecer o que quis dizer, na passada sexta-feira, ao final de tarde, com “suspensão temporária” do decreto-lei 216/2012, acerca do policiamento nos escalões de iniciados e juvenis.

A resolução foi aprovada por unanimidade, no final de uma reunião de emergência, no sábado, 10 de Novembro, entre a Direcção da AFL, presidida pelo seu presidente, Nuno Lobo e os clubes filiados na associação e que fez rebentar pelas costuras o “Auditório 2000″: “Lisboa está de luto e mantém tudo suspenso. O pacote de medidas aprovado na quinta-feira, mantém-se, até o MAI esclarecer o que significa a «suspensão temporária» do decreto-lei 21672012, o qual defendemos ser inconstitucional porque não é a meio do jogo que se mudam as regras. Vamos esperar até terça-feira por um esclarecimento, se tal não acontecer, as formas de luta vão continuar e os campeonatos ficam suspensos o tempo que for necessário”, sublinhou Nuno Lobo.

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A AFL luta contra a entrada em vigor,  sexta-feira, dia 9 de Novembro 2012, de um decreto-lei que acaba com o policiamento obrigatório em jogos de iniciados e juvenis, defendendo que essas regras só deveriam ser aplicadas na próxima época, em 2013.


A concentração em frente às instalações da AFL, no Chiado, dia 24, à tarde, seguida de marcha até à Assembleia da República, é apenas a última das medidas de protesto aprovadas por unanimidade por 83 dos 222 clubes de Lisboa, hoje reunidos.

Nuno Lobo, presidente da AFL, explica que a luta começa já de imediato, com o site da associação a ''ficar todo preto'', o que ''simboliza o luto institucional do futebol amador de Lisboa''. Todos os clubes são também convidados a participar, através de ''um fumo preto em cada site''.

Ao mesmo tempo, a AFL avança para o pedido de inconstitucionalidade do decreto-lei 216/2012 e, em três semanas, quer ter audiências com os grupos parlamentares, com as associações sindicais da PSP e da GNR e ainda com a FPF.

Pede-se também aos pais dos jovens ''afetados pela suspensão'' que enviem mails e cartas para o Ministério da Administração Interna e para a FPA, ''demonstrando a sua preocupação pessoal''.

Já para o próximo fim de semana (10 e 11), Nuno Lobo pede ''um silêncio ensurdecedor'' em todos os campos e pavilhões, convidando a comunicação social a ver como ficam os recintos vazios.

''Serão 450 jogos que não se realizam, com 25 mil crianças que ficam sem jogar'', explica.

No dia 16, a partir das 15:00, a ideia é levar os jovens para jogar, durante uma hora, à frente do MAI, devidamente equipados, após o que se dirigirão, a pé, do Terreiro do Paço para a sede da FPF, perto do Largo do Rato.

Tanto para os jogos de futebol ''à porta do MAI'', como para a ida a São Bento, no dia 24, Nuno Lobo espera ''uma adesão muito participada'', envolvendo pelos menos cinco mil pessoas.


Pela verdade desportiva e condições de segurança.
Assina a petição! http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2012N31446

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